
#VEMCONHECERANGICOS
Histórico do Municipio de Angicos
História
da cidade
A História de Angicos, a cidade do pico do Cabugi No início aqueles que habitavam primitivamente a região eram os índios da tribo Pataxó, pertencente à nação Gê ou Tapuia. Acredita-se que as primeiras penetrações no território ocorreram em 1760 e que o fundador do povoado original foi o tenente Antônio Lopes Viegas, descendente da família Dias Machado. Consta que em 1783, quando foi criada a Vila Nova da Princesa (hoje cidade do Assú), abrangendo os Municípios de Assú, Angicos, Macau e Santana do Matos, já se localizavam no território de Angicos diversas fazendas de criação de gado de abate. Abaixo do rio Pataxó havia ainda uma parte de terra assim distribuída: 6 Km do capitão-mor Baltazar da Rocha Bezerra; 6 Km do coronel Miguel Barbosa Bezerra; 18 Km do coronel Antônio da Rocha Bezerra.
Essas posses estão registradas nos 'autos de medição de terras', de 1756. O município só foi emancipado de Assú em 11 de abril de 1833. A emancipação foi suprimida pela Lei Provincial nº 26, de 28 de março de 1835 e restaurada em 13 de outubro de 1836 pela Resolução Provincial nº 9. O município de Angicos ganhou destaque nacional e internacional pelas experiências pioneiras de Paulo Freire com seus métodos de alfabetização, em princípios de 1963.
O objetivo era fazer com que os participantes aprendessem a ler e a escrever, assim como se politizar em 40 horas. Em Angicos estiveram presentes observadores, especialistas em educação e jornalistas não somente dos principais meios de comunicação do Brasil, como do exterior, por exemplo, representantes do The New York Times, da Time Magazine, do Herald Tribune, do Sunday Times, do United e da Associated Press e do jornal Le Monde.
Finalmente, o próprio presidente João Goulart, junto com Aluízio Alves, então governador do Rio Grande do Norte, compareceu ao encerramento das atividades dos Círculos de Cultura, na distante data de 02 de abril de 1963. De lá pra cá, a cidade passou por transformações e avanços, cresceu, se solidificou para toda a região como cidade polo, e finalmente se tornou cidade universitária com a chegada do campus da Ufersa – Universidade Federal Rural do Semiárido.